Vitamina D
Entenda como funciona o exame imunocromatográfico para avaliar se a pessoa está com insuficiência de vitamina D.
Insuficiência de vitamina D: uma condição comum na população
A vitamina D apresenta um papel essencial na saúde dos ossos. A deficiência de vitamina D (hipovitaminose D) interfere na saúde dos tecidos ósseo e muscular e, assim, aumenta o risco de quedas e fraturas, além de elevar os riscos de doenças como osteoporose e osteomalácia. Também existe uma forte associação entre a deficiência de vitamina D e o risco de doença cardiovascular, diabetes e síndrome metabólica.
- Crianças com deficiência de vitamina D apresentam 2,4 vezes mais risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 1;
- Baixos níveis de vitamina D estão associados com redução de mobilidade, piora na função muscular e um maior risco de quedas em idosos;
- A hipovitaminose D é frequente em todo o mundo, podendo acometer até 90% das pessoas, dependendo da população estudada.

Como funciona o exame?
O Teste Laboratorial Remoto de Vitamina D é um imunoensaio cromatográfico rápido para a detecção semi-quantitativa da 25 hidroxivitamina D em amostras de sangue total, obtidas por punção digital, um método rápido e indolor.
A reação é digitalizada e enviada para o laboratório de análises clínicas Hilab, onde um especialista e nossa inteligência artificial verificam o resultado e enviam o laudo assinado via e-mail e SMS.
O exame é indicado para auxiliar no diagnóstico de hipovitaminose D e não deve ser utilizado como critério único para o diagnóstico.

Quem deve realizar o exame de Vitamina D?
O grupo de risco para vitamina D inclui:
- Idosos – acima de 60 anos;
- Indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes;
- Gestantes e lactantes;
Osteoporose (primária e secundária); - Doenças osteometabólicas, tais como raquitismo, osteomalácia, hiperparatireoidismo;
- Doença Renal Crônica;
- Síndromes de má-absorção, como após cirurgia bariátrica, doença inflamatória intestinal, doença celíaca;
- Medicações que possam interferir no metabolismo da vitamina D, tais como: glicocorticóides e anticonvulsivantes; antifúngicos, colestiramina, orlistat;
- Neoplasias Malignas;
- Sarcopenia;
- Diabetes;
- Indivíduos que não se expõem ao sol ou que tenham contraindicação à exposição solar*;
- Obesidade*;
- Indivíduos com pele escura*.
*Situações em que a dosagem está indicada mas não existem evidências para a manutenção de valores acima de 30 ng/ml.
Informações Técnicas
Analitos detectados: 25-hidroxi-vitamina D
Método: Imunocromatografia
Tipo de Amostra: Sangue total
Tempo total até a liberação do laudo: 25 minutos
Coeficiente de correlação: 98%
Reg. Anvisa: 80583710010
Orientações para antes de fazer o exame
Para realizar o exame Hilab de Vitamina D é necessário levar um documento oficial com foto.
Não é necessário estar em jejum.
Como interpretar o resultado do exame de Vitamina D?
Inferior a 20 ng/mL:
Entre 20 e 70 ng/mL:
Superior a 70 ng/mL:
Seu resultado níveis elevados. Niveis de vitamina D acima de 70 ng/mL acompanhados de sintomascomo perda de apetite, náusea, vômito, desidratação, sede excessiva, fraqueza, urina aumentada, irritabilidade e hipertensão,podem indicar um quadro de hipervitaminose ou intoxicação por vitamina D. Consulte seu médico para orientações e indicações de testes complementares.
Perguntas frequentes sobre a insuficiência de vitamina D
A vitamina D é sintetizada na pele a partir da exposição à luz solar. Embora receba o nome de vitamina, ela é, na realidade, um pré-hormônio.
Existem várias formas químicas da vitamina D. As principais são a vitamina D2 (ergocalciferol) e a vitamina D3 (colecalciferol). A vitamina D3 é sintetizada na pele a partir do 7 dehidrocolesterol (7-DHC), que é o precursor do colesterol, por ação dos raios ultravioleta (UVB).
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) rejeita o tratamento precoce para COVID-19 com qualquer medicação ou suplemento porque ainda não há estudos que comprovem a eficácia de tratamentos preventivos. Essa prática é fruto de desinformação e por isso não deve ser adotada.
Associada ou não a outros medicamentos, como zinco, ivermectina ou cloroquina, a vitamina D não impede a contaminação da COVID-19 e como vimos, a sua má administração pode causar efeitos colaterais.
Além de não haver comprovação científica, o tratamento precoce da COVID não segue a lógica de uma doença infecciosa. Ou seja, é diferente da diabetes tipo 2 ou hipertensão, doenças que realmente podem ser prevenidas com medicamentos, além de mudanças no estilo de vida. A única forma eficaz de produzir mecanismos de defesa que previnem os ataques do coronavírus é por meio da vacinação.