Glicemia
(Exame laboratorial de Glicemia)
O diabetes afeta 6,9% da população brasileira
O diabetes é uma doença crônica não transmissível causada pela produção insuficiente ou má absorção da insulina, hormônio responsável pelo metabolismo da glicose no nosso corpo.
A glicemia desregulada, em especial a hiperglicemia, pode gerar complicações graves ao nosso organismo e por isso precisa ser monitorada e prevenida por meio de hábitos saudáveis.

Como funciona o exame?

Quem deve realizar o exame de hemoglobina glicada?
Pessoas que desejam fazer o rastreamento do diabetes. Pessoas já diagnosticadas com a doença ou com pré-diabetes podem realizar o exame para fazer o acompanhamento.
O rastreamento sem sintomas deve ser feito caso a pessoa tenha um ou mais fatores de risco, como idade igual ou superior a 45 anos, sobrepeso, histórico familiar, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, colesterol alto e sedentarismo.
Além disso, devem realizar o exame mulheres que tiveram diabetes gestacional.
Quem deve realizar o exame de hemoglobina glicada?
Informações Técnicas
Analito mensurado: Glicose sérica
Método: Colorimetria Enzimática
Tipo de Amostra: Sangue total
Tempo total até a liberação do laudo: 11 minutos
Faixa de quantificação: 20 a 400 mg/dL
Especificidade: >99%
Sensibilidade: >99%
Orientações para antes de fazer o exame
É indicado estar em jejum de 8 a 12 horas, mas não obrigatório. Para realizar o exame é necessário levar um documento oficial com foto.
Como interpretar o resultado do exame de Hemoglobina Glicada?
Você receberá o laudo digital assinado do exame por e-mail e SMS, informando a concentração de hemoglobina glicada.
Entenda o que cada faixa de valores indica:
<70 mg/dL:
Indica que o nível de glicemia está abaixo do normal, caracterizando hipoglicemia. Leve este resultado imediatamente ao médico para conclusão diagnóstica.
70 a 100 mg/dL:
100 a 126 mg/dL:
≥6,5% >126 mg/dL:
Perguntas frequentes sobre diabetes, hipoglicemia e hiperglicemia
O diabetes é uma doença crônica não transmissível (DCNT), na qual o corpo não consegue produzir ou absorver a insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, de forma adequada. Por esse motivo, o nível de glicose no sangue de pessoas com diabetes fica alto, o que chamamos de hiperglicemia. Quando esse quadro permanece por longos períodos, podem ocorrer danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
O pré-diabetes está relacionado com níveis de glicemia mais altos que o normal, mas que ainda não caracterizam o diabetes tipo 1 ou 2. É nesse estágio que o quadro clínico pode ser revertido, mas ainda assim 50% das pessoas, mesmo com orientações médicas, acabam desenvolvendo a doença.
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, decorrente da destruição de células do pâncreas que produzem insulina. Ocorre em aproximadamente 5 a 10% das pessoas com diabetes. Segundo a International Diabetes Federation, cerca de 30 mil brasileiros são portadores de DM1. Geralmente esse tipo de diabetes aparece na infância ou adolescência, no entanto também pode ser diagnosticado em adultos. O DM1 é tratado com insulina, medicamentos e atividade física.
Já o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) resulta da resistência à insulina ou da deficiência na secreção da mesma. É multifatorial e envolve predisposição genética e influência do ambiente. Corresponde a 90 a 95% de todos os casos de diabetes mellitus.
Por último, o diabetes gestacional é diagnosticado em mulheres durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto, evoluindo para um diabetes tipo 2.
Conheça os fatores de risco que podem causar o diabetes, além da ausência de hábitos saudáveis e predisposição genética:
- Pressão alta;
Alteração do perfil lipídico, como colesterol e triglicerídeos altos; - Sobrepeso;
- Doença renal crônica;
- Mulher que deu à luz criança com mais de 4 kg;
- Diabetes gestacional;
Síndrome dos ovários policísticos; - Distúrbios psiquiátricos;
- Apneia do sono;
- Uso de medicamentos glicocorticóides.
Para prevenir o diabetes, é importante manter hábitos saudáveis, como:
- comer verduras, legumes e frutas diariamente;
reduzir o consumo de sal, gorduras e açúcares;
não fumar; - praticar exercícios físicos todos os dias, por pelo menos 30 minutos;
- manter o peso sob controle.