Hemoglobina Glicada
(Pronto em 13 minutos)
O diabetes afeta 6,9% da população brasileira
O diabetes é uma doença crônica não transmissível causada pela produção insuficiente ou má absorção da insulina, hormônio responsável pelo metabolismo da glicose no nosso corpo.
A glicemia desregulada, em especial a hiperglicemia, pode gerar complicações graves ao nosso organismo e por isso precisa ser monitorada e prevenida por meio de hábitos saudáveis.
- Em 2019, 21,8% dos brasileiros com mais de 60 anos tinha diabetes;
- Mais de 13 milhões de pessoas vivem com diabetes no Brasil hoje;
- Cerca de 90% das pessoas apresenta o diabetes tipo 2.

Como funciona o exame?
O Teste Laboratorial (HbA1c) utiliza a metodologia de imunocromatografia para a detecção quantitativa da HbA1c em amostra de sangue total, obtida por punção digital rápida e indolor.
A tira do exame é revestida com anticorpos monoclonais anti-HbA1c humana para interagir com a hemoglobina glicada presente na amostra e gerar coloração. A intensidade da cor determina a concentração da HbA1c no sangue.
A reação é digitalizada e enviada para o laboratório de análises clínicas Hilab, onde um especialista e nossa inteligência artificial verificam o resultado e enviam o laudo assinado via e-mail e SMS, informando se a glicemia está normal ou alterada.

Quem deve realizar o exame de hemoglobina glicada?
Pessoas que desejam fazer o diagnóstico ou pessoas com diabetes e pré-diabetes que querem avaliar o perfil de glicemia dos últimos 2 a 4 meses.
O rastreamento sem sintomas deve ser feito caso a pessoa tenha um ou mais fatores de risco, como idade igual ou superior a 45 anos, sobrepeso, histórico familiar, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, colesterol alto e sedentarismo.
Além disso, devem realizar o exame mulheres que tiveram diabetes gestacional.
Quem deve realizar o exame de hemoglobina glicada?
Não há contra-indicações para a realização desse exame.
Informações Técnicas
Analito mensurado: Fração glicada da hemoglobina
Método: Imunocromatografia
Tipo de Amostra: Sangue total
Tempo total até a liberação do laudo: 13 minutos
Faixa de detecção: 2 a 10%
Reg. Anvisa: 80583710011
Orientações para antes de fazer o exame
Não é necessário estar em jejum.
Para realizar o exame é necessário levar um documento oficial com foto.
Como interpretar o resultado do exame de Hemoglobina Glicada?
Você receberá o laudo digital assinado do exame por e-mail e SMS, informando a concentração de hemoglobina glicada.
Entenda o que cada faixa de valores indica:
<5,7%
5,7 a 6,4%
Estes níveis de hemoglobina glicada podem significar pré-diabetes. Recomendamos levar o laudo para avaliação médica e realização de exames complementares. Em caso de monitoramento do diabetes, os valores devem ser avaliados por um médico, dependendo do quadro clínico
≥6,5%
Perguntas frequentes sobre diabetes
A hemoglobina glicada, também conhecida como HbA1C, é a fração da hemoglobina formada pela ligação entre a glicose e o aminoácido valina da porção N-terminal da cadeia beta da hemoglobina.
A quantidade de glicose ligada à hemoglobina é diretamente proporcional à concentração média de glicose no sangue. Como os eritrócitos têm um tempo de vida de aproximadamente 120 dias, o exame fornece a avaliação do controle glicêmico no período de 90 a 120 dias antes da realização do exame.
O diabetes é uma doença crônica não transmissível (DCNT), na qual o corpo não consegue produzir ou absorver a insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, de forma adequada. Por esse motivo, o nível de glicose no sangue de pessoas com diabetes fica alto, o que chamamos de hiperglicemia. Quando esse quadro permanece por longos períodos, podem ocorrer danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
O pré-diabetes está relacionado com níveis de glicemia mais altos que o normal, mas que ainda não caracterizam o diabetes tipo 1 ou 2. É nesse estágio que o quadro clínico pode ser revertido, mas ainda assim 50% das pessoas, mesmo com orientações médicas, acabam desenvolvendo a doença.
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, decorrente da destruição de células do pâncreas que produzem insulina. Ocorre em aproximadamente 5 a 10% das pessoas com diabetes. Segundo a International Diabetes Federation, cerca de 30 mil brasileiros são portadores de DM1. Geralmente esse tipo de diabetes aparece na infância ou adolescência, no entanto também pode ser diagnosticado em adultos. O DM1 é tratado com insulina, medicamentos e atividade física.
Já o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) resulta da resistência à insulina ou da deficiência na secreção da mesma. É multifatorial e envolve predisposição genética e influência do ambiente. Corresponde a 90 a 95% de todos os casos de diabetes mellitus.
Por último, o diabetes gestacional é diagnosticado em mulheres durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto, evoluindo para um diabetes tipo 2.
Conheça os fatores de risco que podem causar o diabetes, além da ausência de hábitos saudáveis e predisposição genética:
- Pressão alta;
Alteração do perfil lipídico, como colesterol e triglicerídeos altos; - Sobrepeso;
- Doença renal crônica;
- Mulher que deu à luz criança com mais de 4 kg;
- Diabetes gestacional;
Síndrome dos ovários policísticos; - Distúrbios psiquiátricos;
- Apneia do sono;
- Uso de medicamentos glicocorticóides.
Para prevenir o diabetes, é importante manter hábitos saudáveis, como:
- comer verduras, legumes e frutas diariamente;
reduzir o consumo de sal, gorduras e açúcares;
não fumar; - praticar exercícios físicos todos os dias, por pelo menos 30 minutos;
- manter o peso sob controle.